Toda casa começa por uma porta aberta.
E é assim que chego a este espaço: abrindo janelas de alma e coração para que a poesia respire comigo e com você.
A palavra, para mim, sempre foi mais que escrita - é abrigo, espelho e horizonte. É no verso que encontro lugar para silêncios e também para sonhos, onde a vida se transforma em cor e sentido.
Hoje, inauguro minha presença na Casa da Poesia com um poema que representa esse instante de nascimento: meu primeiro canto.
Um canto que carrega em si a coragem do recomeço, a beleza do sentir e a delicadeza do viver.
Que este seja apenas o início de uma caminhada em versos, onde cada encontro seja luz, e cada leitura, uma semente de esperança.
Primeiro Canto
Antes de ser palavra,
eu fui silêncio.
Fui espera guardada no peito,
como semente que sonha
o instante da terra.
Hoje, a voz me encontra:
não como grito,
mas como rio que nasce
e se abre caminho
entre pedras e margens.
Meu primeiro canto
é feito de coragem,
da esperança que insiste,
do desejo de recomeçar.
Sou amanhecer que se ergue,
sou horizonte que se estende,
sou verso que descobre,
ao ser escrito,
a alegria de existir.
E ao abrir esta casa,
entrego meu canto ao mundo:
simples, verdadeiro,
feito de luz e de caminho.
E assim, com meu primeiro canto lançado neste espaço, deixo que as palavras se espalhem como vento leve, carregando minha presença e meu coração.
Que este poema seja apenas o início de muitas conversas em versos, que cada leitor encontre nele abrigo, inspiração e alegria.
A poesia, afinal, é isso: um convite silencioso para sentir, refletir e celebrar a vida, um verso de cada vez.
Que esta estreia na Casa da Poesia seja o começo de uma longa jornada de encontros e descobertas, sempre com a alma aberta e o coração desperto.
Beijo!